Género: Horror
Realizador: Stewart Hopewell
Com: Lucy Holt, Amy Shiels, David Sterne e Maxim Knight, entre outros.
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Trailer
Poster encontrado aqui.
Faith é uma jovem mulher que se muda para Atlanta para fugir do seu obsessivo ex-namorado. Ainda mal tinha desfeito as malas quando, numa noite na discoteca, trava conhecimento com Lola, uma jovem que vive numa quinta nos arredores da cidade. A amizade vai crescendo entre as duas com o passar dos dias, e eventualmente Faith decide ir viver com Lola, a troco de ajuda nos trabalhos da quinta. Faith imediatamente repara no comportamento misterioso dos familiares de Lola, com atitudes pouco amistosas perante todos os estranhos. Algo de estranho se passa nesta quinta...
"Slaughter" é um filme baseado em eventos reais, que encaixa perfeitamente no estereótipo dos "filmes de horror sobre o lado negro da América rural". De facto, sou quase capaz de apostar que, após lerem a sinopse do filme, são capazes de - em traços gerais - imaginar com um grau de certeza bastante grande aquilo que se irá passar no filme.
O filme até começa relativamente bem, com um ritmo lento e uma série de cenas muito bem enquadradas, cumprindo a sua missão de nos apresentar a personagem principal, Lola. No entanto, depois desta sequência introdutória, "Slaughter" demora a encontrar o ritmo adequado para este género de filmes, tornando-se aborrecido e pouco apelativo. De pouco servem um ou outro esporádico elemento de interesse, que se perde no meio do marasmo criativo do argumento.
Os actores deste "Slaughter" também não são nada de especial. Amy Shiels e Lucy Holt têm um desempenho decente, mas desprovido de qualquer momento mais cintilante. As restantes personagens são tão secundárias que praticamente não acrescentam nada à história, com excepção do pequeno Maxim Knight, que apesar do seu pequeno papel é um dos momentos altos do filme.
Tecnicamente, o filme também não deslumbra. O trabalho de câmara, os cenários, a fotografia, o som ou a iluminação cumprem apenas os objectivos mínimos exigíveis pelos parâmetros actuais do cinema, deixando algo a desejar mas sem prejudicar decisivamente o desempenho do filme.
No final, "Slaughter" deixa-nos com um sentimento de decepção. O filme nunca consegue captar completamente a nossa atenção, e não se admirem se a meio deste começarem a olhar para o relógio para ver quanto tempo falta para terminar. As personagens sofrem de um mal crónico neste género de filmes: são estúpidas e fazem sempre péssimas escolhas. E o filme sofre sem dúvida com este aspecto, pois como é que é possível levar a sério um filme em que questionamos praticamente todas as acções das personagens? Pessoalmente, julgo que este "Slaughter" podia ser bem mais perturbador e violento do que é, pois o realizador prefere esconder as cenas mais gráficas e camuflá-las com efeitos sonoros mais intensos. Mas esta é apenas uma opinião pessoal. Para terminar, realço também o péssimo final, sem dúvida um dos piores de entre todos aqueles pelos quais o realizador poderia ter optado.
Em suma, um filme a evitar.
O melhor: muito pouco, mas vou optar por apontar a banda sonora.
O pior: aborrecido e inapelativo; noventa minutos de puro tédio.
Alternativas: The Texas Chain Saw Massacre (1974), Wolf Creek (2004), The Hills Have Eyes (2006)
Classificação IMDB: 4.6/10
Classificação RottenTomatoes: n/a
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