Género: Drama
Realizador: Brian Goodman
Com: Mark Ruffalo, Ethan Hawke, Amanda Peet e Donnie Wahlberg, entre outros.
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Brian e Paulie são amigos de infância. Nascidos nos subúrbios de Boston, desde cedo se envolveram no mundo do crime, sob as ordens do chefe de uma organização criminosa local. Os dois destacam-se pela amizade e lealdade que os une, mas sobretudo pela frieza e brutalidade com que executam os seus crimes. Os anos vão passando, e o duo torna-se mais ambicioso: porque é que hão-de continuam a trabalhar para outro, a troco de uma reduzida parte dos lucros, quando se podem lançar por conta própria e fazer muito mais dinheiro? Mas obviamente as coisas não são assim tão fáceis, sobretudo para Brian, que começa a questionar a sua vida, sem saber se deve continuar com aquilo que faz ou se deve prestar mais atenção à sua família.
"What Doesn't Kill You" é um filme baseado numa história verídica, que nos leva através de uma viagem pelo submundo do crime. É uma visão sobre as actividades ilegais praticadas pelos grupos criminosos que assolam as grandes cidades, onde roubos, drogas e violência são tão normais como o pão na mesa de uma família. Mark Ruffalo, na pele de Brian, o protagonista, é a figura central nesta história de ascensão e queda, de um homem que sabe que tem que largar esta vida se quer recuperar a sua família, mas que não o consegue fazer, por vários motivos.
O filme mantém-se muito interessante até ao final, embora sofra de alguns problemas de ritmo sensivelmente a meio da sua duração, onde durante algum tempo a história não progride e fica no ar a ideia de que não sabe bem que rumo tomar. O ponto alto deste filme são as prestações dos actores, bem liderados por Mark Ruffalo, num dos desempenhos mais sólidos da sua carreira. Ethan Hawke está também num bom plano, na pele de um convincente Paulie, e Amanda Peet tem uma performance adequada para a sua personagem, ajudando a equilibrar o filme.
"What Doesn't Kill You" é um filme que deverá agradar aos amantes do género ou aos fãs de Mark Ruffalo. Não é um grande filme, mas é bastante interessante e deixa no ar uma atmosfera autenticidade. Na minha "tabela de opiniões" não o considerei digno de receber quatro estrelas, mas esteve lá muito próximo.
O melhor: Mark Ruffalo.
O pior: a dada altura parece meio perdido, o que dissipa algum do interesse da audiência.
Alternativas: Goodfellas (1990), Trainspotting (1996), The Departed (2006)
Classificação IMDB: 6.7/10
Classificação RottenTomatoes: 6.0/10
Classificação MovieReviews.com: 3.0/5
A minha classificação:
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Wendy and Lucy (2008)
Género: Drama
Realizador: Kelly Reichardt
Com: Michelle Williams, Wally Dalton, John Robinson e Will Patton, entre outros.
Página oficial
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Wendy Carroll, uma jovem nascida e criada no estado de Indiana, parte em direcção ao Alaska na expectativa de conseguir arranjar um emprego que lhe permita endireitar a sua vida. Consigo leva tudo aquilo que tem: um velho automóvel, cerca de quinhentos dólares em dinheiro, alguns sacos com os seus pertences e a sua cadela, Lucy. Mas durante a viagem o carro avaria-se, e este simples evento coloca em risco todos os seus planos...
Em "Wendy and Lucy" assistimos ao drama de uma jovem que vive com dificuldades e que parte rumo ao desconhecido em busca de um futuro melhor. É um filme carregado de cenas e pormenores, mais ou menos óbvios, que simbolizam vários sentimentos que envolvem a vida de Wendy, tais como o desejo de liberdade, a esperança, a solidão, o medo, o desespero ou a resignação. O filme dá ainda uma grande importância à relação entre Wendy e a sua cadela, tal como o título sugere. De facto, Lucy é muito mais que um animal de estimação para Wendy, é uma verdadeira amiga.
Filmado com um estilo muito artístico, à boa maneira dos filmes independentes, "Wendy and Lucy" é uma agradável experiência visual. O filme vive, fundamentalmente, do tom depressivo e do seu ambiente soturno. Peca, no entanto, no estabelecimento de laços entre a audiência e a personagem principal, um factor que prejudica o seu desempenho, na minha opinião. Em cima disto, somem-se ainda o argumento "light" da película: findo o filme quase nos chegam os dedos de uma mão para enunciar os momentos chave do guião. Ainda assim, há filmes muito piores do que este, e se normalmente aprecia estas longas metragens independentes então "Wendy and Lucy" poderá ser um título a reservar para uma sessão de cinema futura.
O melhor: a crítica social que carrega implicitamente - a dificuldade de ser pobre num país de ricos.
O pior: muitas vezes diz-se que "menos é mais", mas neste filme o argumento minimalista é um ponto negativo.
Alternativas: Ladri di Biciclette (1948), Into the Wild (2007), Marley & Me (2008)
Classificação IMDB: 7.1/10
Classificação RottenTomatoes: 7.3/10
Classificação MovieReviews.com: 2.9/5
A minha classificação:
Realizador: Kelly Reichardt
Com: Michelle Williams, Wally Dalton, John Robinson e Will Patton, entre outros.
Página oficial
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Wendy Carroll, uma jovem nascida e criada no estado de Indiana, parte em direcção ao Alaska na expectativa de conseguir arranjar um emprego que lhe permita endireitar a sua vida. Consigo leva tudo aquilo que tem: um velho automóvel, cerca de quinhentos dólares em dinheiro, alguns sacos com os seus pertences e a sua cadela, Lucy. Mas durante a viagem o carro avaria-se, e este simples evento coloca em risco todos os seus planos...
Em "Wendy and Lucy" assistimos ao drama de uma jovem que vive com dificuldades e que parte rumo ao desconhecido em busca de um futuro melhor. É um filme carregado de cenas e pormenores, mais ou menos óbvios, que simbolizam vários sentimentos que envolvem a vida de Wendy, tais como o desejo de liberdade, a esperança, a solidão, o medo, o desespero ou a resignação. O filme dá ainda uma grande importância à relação entre Wendy e a sua cadela, tal como o título sugere. De facto, Lucy é muito mais que um animal de estimação para Wendy, é uma verdadeira amiga.
Filmado com um estilo muito artístico, à boa maneira dos filmes independentes, "Wendy and Lucy" é uma agradável experiência visual. O filme vive, fundamentalmente, do tom depressivo e do seu ambiente soturno. Peca, no entanto, no estabelecimento de laços entre a audiência e a personagem principal, um factor que prejudica o seu desempenho, na minha opinião. Em cima disto, somem-se ainda o argumento "light" da película: findo o filme quase nos chegam os dedos de uma mão para enunciar os momentos chave do guião. Ainda assim, há filmes muito piores do que este, e se normalmente aprecia estas longas metragens independentes então "Wendy and Lucy" poderá ser um título a reservar para uma sessão de cinema futura.
O melhor: a crítica social que carrega implicitamente - a dificuldade de ser pobre num país de ricos.
O pior: muitas vezes diz-se que "menos é mais", mas neste filme o argumento minimalista é um ponto negativo.
Alternativas: Ladri di Biciclette (1948), Into the Wild (2007), Marley & Me (2008)
Classificação IMDB: 7.1/10
Classificação RottenTomatoes: 7.3/10
Classificação MovieReviews.com: 2.9/5
A minha classificação:
Stone of Destiny (2008)
Género: Aventura/Drama
Realizador: Charles Martin Smith
Com: Charlie Cox, Kate Mara, Billy Boyd e Stephen McCole, entre outros.
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Estamos na Escócia, em 1950. Ian Hamilton, um estudante universitário, vive frustrado com a apatia do povo escocês que nada faz para se libertar do jugo inglês e obter a autonomia. Ian recorda-se então da Pedra da Coroação, uma pedra centenária utilizada na cerimónia de coroação dos reis da Escócia, quando esta era uma nação independente, e dos reis de Inglaterra, após ser adquirida por estes como despojo de guerra algures no século XIII. Ian sabe que se alguém conseguir roubar a Pedra e a trouxer de volta para a Escócia, o povo ganhará um novo alento para lutar pela restauração da sua independência. Mas esta não é uma missão fácil, pois a Pedra encontra-se exposta no interior da Abadia de Westminster, e nunca ninguém a conseguiu resgatar nas várias tentativas já efectuadas.
"Stone of Destiny" é um filme baseado em factos reais. Nele é relatada a tentativa do pequeno grupo liderado por Ian Hamilton em reaver o famoso artefacto, na véspera do Natal de 1950. É uma história sobre a luta de um povo, inspirado pelas acções de apenas alguns. É impossível não nos lembrarmos do épico "Braveheart", que apesar de ser um filme completamente diferente, tem uma espinha dorsal muito semelhante.
Para além do conteúdo didáctico, o filme revela-se muito interessante de assistir. Recorrendo aqui e ali a alguns elementos de comédia para aligeirar o seu carácter dramático, "Stone of Destiny" é uma peça de entretenimento muito bem construída. Com um grande cuidado com a fotografia mas com carências ao nível da caracterização e do guarda-roupa, o filme parece querer mostrar que as limitações do orçamento não o impediram de se apresentar como uma obra capaz. As personagens são estereotipadas mas credíveis, desde o cérebro da operação àquele que recorre primeiro aos músculos e só depois ao intelecto.
Em suma, "Stone of Destiny" foi um filme que me satisfez bastante. Tem alguns problemas e a forma como os factos históricos são apresentados pode não ser a mais exacta, pois aparenta estar um pouco romanceada. Longe de ser um filme brilhante, se procura um filme que o entretenha durante uns bons noventa minutos então esta pode revelar-se uma escolha acertada.
O melhor: um filme que honra factos históricos, misturando drama e humor em doses apropriadas.
O pior: os cenários e a caracterização nunca nos conseguem fazer sentir verdadeiramente a meio do século passado.
Alternativas: Gandhi (1982), Braveheart (1995), Michael Collins (1996)
Classificação IMDB: 6.7/10
Classificação RottenTomatoes: 4.9/10
Classificação MovieReviews.com: 3.7/5
A minha classificação:
Realizador: Charles Martin Smith
Com: Charlie Cox, Kate Mara, Billy Boyd e Stephen McCole, entre outros.
Página oficial
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Estamos na Escócia, em 1950. Ian Hamilton, um estudante universitário, vive frustrado com a apatia do povo escocês que nada faz para se libertar do jugo inglês e obter a autonomia. Ian recorda-se então da Pedra da Coroação, uma pedra centenária utilizada na cerimónia de coroação dos reis da Escócia, quando esta era uma nação independente, e dos reis de Inglaterra, após ser adquirida por estes como despojo de guerra algures no século XIII. Ian sabe que se alguém conseguir roubar a Pedra e a trouxer de volta para a Escócia, o povo ganhará um novo alento para lutar pela restauração da sua independência. Mas esta não é uma missão fácil, pois a Pedra encontra-se exposta no interior da Abadia de Westminster, e nunca ninguém a conseguiu resgatar nas várias tentativas já efectuadas.
"Stone of Destiny" é um filme baseado em factos reais. Nele é relatada a tentativa do pequeno grupo liderado por Ian Hamilton em reaver o famoso artefacto, na véspera do Natal de 1950. É uma história sobre a luta de um povo, inspirado pelas acções de apenas alguns. É impossível não nos lembrarmos do épico "Braveheart", que apesar de ser um filme completamente diferente, tem uma espinha dorsal muito semelhante.
Para além do conteúdo didáctico, o filme revela-se muito interessante de assistir. Recorrendo aqui e ali a alguns elementos de comédia para aligeirar o seu carácter dramático, "Stone of Destiny" é uma peça de entretenimento muito bem construída. Com um grande cuidado com a fotografia mas com carências ao nível da caracterização e do guarda-roupa, o filme parece querer mostrar que as limitações do orçamento não o impediram de se apresentar como uma obra capaz. As personagens são estereotipadas mas credíveis, desde o cérebro da operação àquele que recorre primeiro aos músculos e só depois ao intelecto.
Em suma, "Stone of Destiny" foi um filme que me satisfez bastante. Tem alguns problemas e a forma como os factos históricos são apresentados pode não ser a mais exacta, pois aparenta estar um pouco romanceada. Longe de ser um filme brilhante, se procura um filme que o entretenha durante uns bons noventa minutos então esta pode revelar-se uma escolha acertada.
O melhor: um filme que honra factos históricos, misturando drama e humor em doses apropriadas.
O pior: os cenários e a caracterização nunca nos conseguem fazer sentir verdadeiramente a meio do século passado.
Alternativas: Gandhi (1982), Braveheart (1995), Michael Collins (1996)
Classificação IMDB: 6.7/10
Classificação RottenTomatoes: 4.9/10
Classificação MovieReviews.com: 3.7/5
A minha classificação:
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Ready? OK! (2008)
Género: Comédia
Realizador: James Vasquez
Com: Lurie Poston, Carrie Preston, John G. Preston e Michael Emerson, entre outros.
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Joshua Down é um rapaz normal, que não é bem como os outros. Enquanto os seus colegas fazem tudo por tudo para conseguirem um lugar na equipa de futebol, Joshua sonha com o dia em que as austeras freiras que dirigem o colégio que frequenta o deixarão fazer parte do grupo de cheerleaders que anima os jogos da equipa. Mas esta é a menor das preocupações de Andrea Dowd, a sua mãe, uma mulher com a vida em frangalhos por ter de se dividir entre o seu emprego como produtora de programas de televisão e a função de chefe de uma família quase disfuncional. Para complementar o cenário adicione-se um irmão de meia idade que, após falir mais uma vez, regressa à casa onde cresceu.
"Ready? OK!" é um filme realizado com um orçamento bastante reduzido, facto que é notório em várias cenas ao longo do filme. Mas verdade seja dita, o filme vive bem com isso. O filme centra-se na figura do pequeno Joshua, que começa a despertar preocupações naqueles que o rodeiam devido a uma série de situações tipicamente associados à homossexualidade. De louvar o cuidado do realizador em lidar com esta situação, conseguindo contornar a abordagem quase fundamentalista com que este tema é muitas vezes abordado. Mas a partir de um dado momento é a personagem encarnada por Carrie Preston, a mãe, quem se impõe no ecrã. Não sei se foi propositado, uma decisão do realizador ou do argumentista, ou se foi pura e simplesmente o talento da actriz, mas a personagem que no início é o estereótipo da austera mãe solteira evolui para se transformar na personagem que é, para mim, o ponto mais forte do filme em termos qualitativos.
O resto é mais do mesmo: personagens estereotipadas, piadas fáceis que só a espaços arrancam um ligeiro sorriso à audiência, situações exageradas,... Não vale a pena alongar-me muito mais, com certeza já perceberam a minha opinião sobre este "Ready? OK!". É um filme em que o realizador tenta tirar o maior partido dos parcos recursos que tem, algo que em grande parte é conseguido satisfatoriamente, mas que no final acaba por deixar uma situação de quase desilusão. Como já referi, a abordagem profissional a um tema sensível e a prestação de Carrie Preston são os únicos motivos de interesse. Procure alternativas e ficará melhor servido, na minha opinião.
O melhor: Carrie Preston, pelo seu desempenho e pela evolução da sua personagem.
O pior: o recurso constante à piada gasta.
Alternativas: Ma Vie en Rose (1997), Billy Elliot (2000)
Classificação IMDB: 6.6/10
Classificação RottenTomatoes: 3.4/5
Classificação MovieReviews.com: 3.0/5
A minha classificação:
Realizador: James Vasquez
Com: Lurie Poston, Carrie Preston, John G. Preston e Michael Emerson, entre outros.
Página oficial
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Poster encontrado aqui.
Joshua Down é um rapaz normal, que não é bem como os outros. Enquanto os seus colegas fazem tudo por tudo para conseguirem um lugar na equipa de futebol, Joshua sonha com o dia em que as austeras freiras que dirigem o colégio que frequenta o deixarão fazer parte do grupo de cheerleaders que anima os jogos da equipa. Mas esta é a menor das preocupações de Andrea Dowd, a sua mãe, uma mulher com a vida em frangalhos por ter de se dividir entre o seu emprego como produtora de programas de televisão e a função de chefe de uma família quase disfuncional. Para complementar o cenário adicione-se um irmão de meia idade que, após falir mais uma vez, regressa à casa onde cresceu.
"Ready? OK!" é um filme realizado com um orçamento bastante reduzido, facto que é notório em várias cenas ao longo do filme. Mas verdade seja dita, o filme vive bem com isso. O filme centra-se na figura do pequeno Joshua, que começa a despertar preocupações naqueles que o rodeiam devido a uma série de situações tipicamente associados à homossexualidade. De louvar o cuidado do realizador em lidar com esta situação, conseguindo contornar a abordagem quase fundamentalista com que este tema é muitas vezes abordado. Mas a partir de um dado momento é a personagem encarnada por Carrie Preston, a mãe, quem se impõe no ecrã. Não sei se foi propositado, uma decisão do realizador ou do argumentista, ou se foi pura e simplesmente o talento da actriz, mas a personagem que no início é o estereótipo da austera mãe solteira evolui para se transformar na personagem que é, para mim, o ponto mais forte do filme em termos qualitativos.
O resto é mais do mesmo: personagens estereotipadas, piadas fáceis que só a espaços arrancam um ligeiro sorriso à audiência, situações exageradas,... Não vale a pena alongar-me muito mais, com certeza já perceberam a minha opinião sobre este "Ready? OK!". É um filme em que o realizador tenta tirar o maior partido dos parcos recursos que tem, algo que em grande parte é conseguido satisfatoriamente, mas que no final acaba por deixar uma situação de quase desilusão. Como já referi, a abordagem profissional a um tema sensível e a prestação de Carrie Preston são os únicos motivos de interesse. Procure alternativas e ficará melhor servido, na minha opinião.
O melhor: Carrie Preston, pelo seu desempenho e pela evolução da sua personagem.
O pior: o recurso constante à piada gasta.
Alternativas: Ma Vie en Rose (1997), Billy Elliot (2000)
Classificação IMDB: 6.6/10
Classificação RottenTomatoes: 3.4/5
Classificação MovieReviews.com: 3.0/5
A minha classificação:
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
The Station Agent (2003)
Género: Drama
Realizador: Thomas McCarthy
Com: Peter Dinklage, Bobby Cannavale, Patricia Clarkson e Michelle Williams, entre outros.
Página oficial
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Poster encontrado aqui.
Quando o seu melhor amigo morre, Finbar McBride, um homem que padece de nanismo, muda-se de armas e bagagem para uma remota aldeia em New Jersey para viver uma vida de solidão. Apaixonado pelo mundo dos comboios e locomotivas, o ex-funcionário de estação passa os dias a ler livros sobre comboios e a observar os poucos que circulam na linha férrea que passa pela aldeia. Habituado a ser olhado com desdém e troça pela sociedade, o homem tenta evitar ao máximo o contacto com outras pessoas, algo que se revela surpreendentemente difícil numa pequena comunidade como aquela em que agora se encontra.
"The Station Agent" é um filme que vive da interacção entre as personagens, das suas histórias de vida e das suas personalidade. Não há aqui lugar para qualquer devaneio visual, neste filme que procura no realismo com que tenta impregnar o seu argumento a sua principal força. É um filme que, apesar de parcer rodar em torno de um único homem, acaba por ser um relato sobre a forma como as vidas de várias pessoas, com passados completamente distintos, se fundem e, no final, se revelam tão semelhantes.
Este filme não é um filme para quem procura uma experiência mais imediata ou emotiva. "The Station Agent" vai-nos apresentando a sua história calmamente, num ritmo adequado com que nos vai captando a atenção a pouco e pouco. Se o consegue fazer com toda a audiência? Certamente que não. O mais provável é que só o consiga com uma reduzida fatia desta. Não tenho muitos defeitos para lhe apontar: o ritmo é adequado, os actores são competentes, a banda sonora não é intrusiva e o trabalho de câmara é bastante profissional. Mas, verdade seja dita, também não lhe consigo destacar nenhum aspecto em que se destaque. Se sentiu curiosidade, a minha recomendação é que experimente por sua conta e risco.
O melhor: personagens sólidas e bem construídas.
O pior: perdoem-me a sinceridade, mas parece-me um filme demasiado pretencioso.
Alternativas: Lost in Translation (2003), Closer (2004), Hong Yan (2005)
Classificação IMDB: 7.9/10
Classificação RottenTomatoes: 8/10
Classificação MovieReviews.com: 3.7/5
A minha classificação:
Realizador: Thomas McCarthy
Com: Peter Dinklage, Bobby Cannavale, Patricia Clarkson e Michelle Williams, entre outros.
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Quando o seu melhor amigo morre, Finbar McBride, um homem que padece de nanismo, muda-se de armas e bagagem para uma remota aldeia em New Jersey para viver uma vida de solidão. Apaixonado pelo mundo dos comboios e locomotivas, o ex-funcionário de estação passa os dias a ler livros sobre comboios e a observar os poucos que circulam na linha férrea que passa pela aldeia. Habituado a ser olhado com desdém e troça pela sociedade, o homem tenta evitar ao máximo o contacto com outras pessoas, algo que se revela surpreendentemente difícil numa pequena comunidade como aquela em que agora se encontra.
"The Station Agent" é um filme que vive da interacção entre as personagens, das suas histórias de vida e das suas personalidade. Não há aqui lugar para qualquer devaneio visual, neste filme que procura no realismo com que tenta impregnar o seu argumento a sua principal força. É um filme que, apesar de parcer rodar em torno de um único homem, acaba por ser um relato sobre a forma como as vidas de várias pessoas, com passados completamente distintos, se fundem e, no final, se revelam tão semelhantes.
Este filme não é um filme para quem procura uma experiência mais imediata ou emotiva. "The Station Agent" vai-nos apresentando a sua história calmamente, num ritmo adequado com que nos vai captando a atenção a pouco e pouco. Se o consegue fazer com toda a audiência? Certamente que não. O mais provável é que só o consiga com uma reduzida fatia desta. Não tenho muitos defeitos para lhe apontar: o ritmo é adequado, os actores são competentes, a banda sonora não é intrusiva e o trabalho de câmara é bastante profissional. Mas, verdade seja dita, também não lhe consigo destacar nenhum aspecto em que se destaque. Se sentiu curiosidade, a minha recomendação é que experimente por sua conta e risco.
O melhor: personagens sólidas e bem construídas.
O pior: perdoem-me a sinceridade, mas parece-me um filme demasiado pretencioso.
Alternativas: Lost in Translation (2003), Closer (2004), Hong Yan (2005)
Classificação IMDB: 7.9/10
Classificação RottenTomatoes: 8/10
Classificação MovieReviews.com: 3.7/5
A minha classificação:
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